Trombose em cirurgia plástica

Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença grave que pode incapacitar e levar ao óbito o paciente. Veja mais..


Trombose em cirurgia plástica


O sistema circulatório é muito importante para a manutenção da vida de cada ser humano. É ele quem realiza o transporte de oxigênio, gás carbônico, nutrientes, hormônios e substâncias que serão excretadas do organismo, provenientes do metabolismo das células. Esse sistema pode ser acometido de vários problemas, dentre eles a trombose venosa profunda.

A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença grave que pode incapacitar e levar ao óbito o paciente que não tiver o devido cuidado. Ela pode ter diversas causas, como varizes, o fumo, o uso de anticoncepcionais e também cirurgias longas.

É justamente por isso que, alguns médicos recomendam o uso de meias elásticas compressivas durante a realização da cirurgia plástica e que o paciente permaneça com ela até que retome as atividades cotidianas, como andar.

Como Surge
Quando ocorre a imobilização dos membros inferiores, como acontece durante a cirurgia e a aplicação de anestesia, a circulação fica mais lenta e, assim, aumentam as chances da formação de coágulos. Quando acontece uma obstrução total ou parcial de uma veia profunda, ocorre a formação da trombose venosa. No entanto, se este mesmo coágulo ou trombo se desloca e entope qualquer vaso da circulação pulmonar (ou seja, artéria pulmonar e seus ramos, arteríolas, capilares, vênulas e veias pulmonares), forma-se o tromboembolismo pulmonar, também conhecido por embolia pulmonar. Ambas as situações causam danos aos pacientes, sendo que a embolia apresenta grande índice de fatalidade.

A Melhor Indicação
Tanto para a prevenção da trombose venosa profunda quanto da embolia pulmonar, é recomendado o uso de meias elásticas especiais, desenvolvidas com compressão específica e graduadas em 18-23mmHg (milímetros de mercúrio). O objetivo é favorecer o sentido do fluxo sanguíneo em direção ao coração (retorno venoso), evitando que a circulação se altere e trombos sejam formados. Assim, evita-se esta complicação.

Além da graduação diferenciada, estas meias são caracterizadas universalmente por serem da cor branca, com a ponteira aberta, o que permite a observação da circulação nas pontas dos dedos, e são esterilizadas em óxido de etileno para utilização no centro cirúrgico.

As meias estão disponíveis em dois modelos: ¾ (até a região do joelho) e 7/8 (até a região da coxa). Estudos relatam que ambas são efetivamente eficazes no combate à formação de trombose venosa profunda. No entanto, os pacientes demonstram preferência pelas ¾ devido à facilidade de manipulação, não “garroteiam” a região da articulação dos joelhos e não deslizam. O uso das meias antitrombo é indicado desde o início do procedimento cirúrgico até o paciente apresentar condições de caminhar. É também aconselhável para quem tenha passado por tratamentos clínicos restritos ao leito, portadores de doenças ortopédicas ou neurológicas que não apresentem funções osteo musculares adequadas, pessoas internadas em Unidade de Terapia Intensiva, ou seja, em qualquer situação que leve o indivíduo a manter-se por longos períodos na mesma posição, desfavorecendo a circulação.

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